sexta-feira, 30 de maio de 2014

O RÔLE EM TEMPOS MODERNOS

Karina Elizabeth Costa Pardim
Publicidade e Propaganda
UNIP Jundiaí

O tema abordado marcou o verão 2014 reuniu muitas opiniões e poucas conclusões. Não há razão para venerar ou odiar os rolezeiros. Os jovens do rolezinho buscam diversão – mas, quando essa diversão provoca a sedição da ordem, os lojistas têm o direito de chamar a polícia, que cuida da ordem pública. Do outro lado, os comerciantes têm o direito de proteger seu meio de sobrevivência – mas, se agirem de forma preconceituosa, terão de responder à lei brasileira. Respeitadas as regras básicas da convivência democrática, todos têm o direito de trabalhar, se divertir – ou protestar pacificamente. E além de tudo estes protestos, merecem estudos, debates e reflexões melhores do que vem recebendo até agora.

Na mídia em geral quando se procura saber sobre o rolezinho – intervenção, manifestação, evento ou encontro seja o que for este movimento que abalou a segurança, economia e o verão de 2014. Em contrapartida há opiniões de todo os gêneros, desde acusações: “Pobres, negros e vagabundos”, até “Classe C com tanta desigualdade quer aproveitar também”.

O acontecido foi classificado como arrastão, abalou a segurança privada e pública, pois oportunistas ali infiltrados distorceram a essência de um simples “rolê” entre estes jovens e mancharam a imagem dos encontros. Gomes acredita que "esse rolê é perturbador para o mercado de consumo porque tem gente que deixa de ir ao shopping por causa disso". "Como a polícia atua em favor desse poder, ela monta guarda e leva os menores para a delegacia com o intuito de intimidar e evitar que a prática se repita", explica o especialista. – Desestruturando assim a base de economia destes grandes centros de compras.


Para especialistas, mesmo que inconsciente, este movimento é um protesto a favor dos direitos iguais entre classes, direitos de um pobre entrar e sair de um  estabelecimento, que é predefinido somente para classe média e alta, brancos e ricos. E então, de repente, festas de funk ostentação viraram manifestações de marxistas culturais contra a civilização ocidental. Mas não, estes jovens não tiveram a intenção de manifestar contra ou a favor de algo, para eles que não gostam e nem entendem de política (Não iria ser contrário, pois em país como o Brasil política é chata e desnecessária) estes jovens buscam apenas diversão e isso é um problema público. Não existem centros culturais em muitas cidades paulistas e brasileiras, não existem meios de diversão para que possam fazer seus rolezinhos e então alcançar os objetivos deles. 

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