O RÔLE EM TEMPOS
MODERNOS
Karina Elizabeth Costa Pardim
Publicidade e Propaganda
UNIP Jundiaí
O
tema abordado marcou o verão 2014 reuniu muitas opiniões e poucas conclusões.
Não há razão para venerar ou odiar os rolezeiros. Os jovens do rolezinho buscam
diversão – mas, quando essa diversão provoca a sedição da ordem, os lojistas
têm o direito de chamar a polícia, que cuida da ordem pública. Do outro lado,
os comerciantes têm o direito de proteger seu meio de sobrevivência – mas, se
agirem de forma preconceituosa, terão de responder à lei brasileira.
Respeitadas as regras básicas da convivência democrática, todos têm o direito
de trabalhar, se divertir – ou protestar pacificamente. E além de tudo estes
protestos, merecem estudos, debates e reflexões melhores do que vem recebendo
até agora.
Na
mídia em geral quando se procura saber sobre o rolezinho – intervenção, manifestação,
evento ou encontro seja o que for este movimento que abalou a segurança,
economia e o verão de 2014. Em contrapartida há opiniões de todo os gêneros,
desde acusações: “Pobres, negros e vagabundos”, até “Classe C com tanta
desigualdade quer aproveitar também”.
O
acontecido foi classificado como arrastão, abalou a segurança privada e pública,
pois oportunistas ali infiltrados distorceram a essência de um simples “rolê”
entre estes jovens e mancharam a imagem dos encontros. Gomes acredita que
"esse rolê é perturbador para o mercado de consumo porque tem gente que
deixa de ir ao shopping por causa disso". "Como a polícia atua em favor
desse poder, ela monta guarda e leva os menores para a delegacia com o intuito
de intimidar e evitar que a prática se repita", explica o especialista. – Desestruturando
assim a base de economia destes grandes centros de compras.
Para
especialistas, mesmo que inconsciente, este movimento é um protesto a favor dos
direitos iguais entre classes, direitos de um pobre entrar e sair de um estabelecimento, que é predefinido somente
para classe média e alta, brancos e ricos. E então, de repente, festas de funk
ostentação viraram manifestações de marxistas culturais contra a civilização
ocidental. Mas não, estes jovens não tiveram a intenção de manifestar contra ou
a favor de algo, para eles que não gostam e nem entendem de política (Não iria
ser contrário, pois em país como o Brasil política é chata e desnecessária)
estes jovens buscam apenas diversão e isso é um problema público. Não existem centros
culturais em muitas cidades paulistas e brasileiras, não existem meios de
diversão para que possam fazer seus rolezinhos e então alcançar os objetivos
deles.
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