segunda-feira, 28 de abril de 2014

Por que você pode e eu não?

Mário Bordini Júnior
Publicidade e Propaganda – 1º Semestre


Os jovens sempre foram pessoas comunicativas e conectadas, isso aumenta ainda mais a cada ano. Com isso, jovens de baixa renda marcam encontros em lugares onde não é necessário pagar para entrare se divertir, Shoppings e praças são exemplos desses lugares.

Como são jovens de baixa renda, usam roupas diferentes e tem outro gosto musical, as pessoas de rendas maiores acabam tendo certo preconceito frente a isso. Não devemos culpar todos esses jovens de furtos e roubos sendo que a minoria faz isso.

Se um grupo de jovens de alta renda com dinheiro no bolso vai para esses lugares e não são mal vistos, devemos ter uma mente mais aberta para aceitar que jovens de renda menores frequentem lugares públicos. O intuito deles é um só: se divertir e conhecer pessoas novas!

ROLEZINHOS


Desde o fim de 2013, jovens têm organizado encontros pelas redes sociais, principalmente, em shoppings da capital paulista e da Grande São Paulo. Os eventos ficaram conhecidos como "rolezinhos". A primeira iniciativa a ganhar repercussão aconteceu no Shopping Metrô Itaquera, Zona Leste de São Paulo, em 8 dezembro.  Algumas lojas fecharam com medo de saques e o centro comercial encerrou o expediente mais cedo.

Este tipo de encontro em lugares público-privados não é propriamente uma novidade em São Paulo. E não começaram especificamente no ano passado. Estacionamentos de supermercados e postos de gasolinastambém são ocupados nas noites e madrugadas aos finais de semana por um grupo que quer se fazer ouvir – ou apenas se divertir –independentemente do estilo musical que entoa.

A mídia vê esses “rolezinhos” como se os jovens fossem fazer qualquer tipo de vandalismos, por suas vestimentas, estilos musicais, por não possuírem dinheiro, e até mesmo pela sua raça ou cor ou qualquer outra coisa parecida.

A juventude atual mantém-se conectada a todo tempo, trocam informações, indicam lugares, expõem opiniões e até mesmo marcam encontros. Os “rolezinhos” surgiram a partir do desejo que nós jovens temos de conhecer novas pessoas e curtir novas experiências.

Normalmente a maioria dos jovens que participam dos rolezinhos são de baixa renda e menores de idade, por tanto um passeio no shopping é a maneira mais acessível que eles têm de conhecer novas pessoas e sair com os amigos, sem gastar muito dinheiro ou ter que falsificar documentos para entrar em casas noturnas.

Não é correto proibir os rolezinhos, pois, maioria dos jovens que participam desses passeios só quer se divertir e conhecer pessoas novas e se alguns utilizam esses eventos para praticar furtos e roubos, não podemos punir a maioria pelo erro destes.


Comentários:


Charles Gabriel  - Não sou contra os rolezinhos, mas que seja tudo dentro da ordem, agora eu vi uma matéria interessante, marcam também rolezinhos por bibliotecas e centros culturais, lá também é lugar de conhecer gente e paquerar, basta querer...

DUMBO - Não sou a favor desse tipo de ação, ou movimento... Vejo um bando de seres que se dizem humanos, pessoas desordenadas... tem tanto lugar para se divertir, não sou contra o funk, mas não sou a favor de tais vandalismo. Tudo isso infelizmente acaba em roubos, destruições, arrastões em massa...

Considerações Finais

Escolhi este tema, porque sou a favor dos “rolezinhos” – mas de rolezinhos saudáveis – por conta de eu ser um jovem e o assunto estar ainda mais recente na cabeça das pessoas.

Os jovens são pessoas que querem sempre estar em movimentos e conhecer 
pessoas novas. Por motivo de alguns deles quererem participar desses “rolezinhos” para fazer qualquer tipo de tumulto, arrastões e bagunça, os outros levam a culpa. E os “rolezinhos” ficam mal vistos pela sociedade. Não acho certo as pessoas ficarem com receio desses jovens. Mas acho certo tudo ser moderado, sons altos, bebidas e tudo mais.

Neste trabalho defendo o “rolezinho” como um passeio saudável de jovens que querem se divertir e não praticar vandalismo.


Referências:


Diário Catarinense - http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/ Diário Catarinense Grupo RBS; 15 de janeiro de 2014; Florianópolis/SC.

domingo, 27 de abril de 2014

ROLEZINHOS
Publicidade e Propaganda, 1º Semestre.
Adam Garcia Nogueira.



Rolezinhos, cujo significado é “dar uma volta”, são um tipo de flash mob onde reúnem vários adolescentes que gostam de um determinado estilo musical, o Funk.  Esses encontros são marcados via internet, em redes sociais, chegando a reunir entre centenas e milhares de “Rolezeiros”. Os pontos que são mais ocupados por esse tipo de evento são os shoppings centers. Isso tudo foi uma resposta à aprovação de uma lei que proíbe o baile funk nas ruas de São Paulo, que depois foi vetada pelo prefeito Fernando Haddad.

Existem vários tipos de pessoas integradas nesses Rolezinhos, algumas estão realmente ali para curtir o passeio com os amigos, ouvir o funk ou por ostentação, também para conhecer pessoas novas e se relacionar com alguém, tudo muito pacífico, porém existe o “lado negro” desse evento. Com a grande quantidade de jovens que vão aos shoppings para o encontro dos Rolezinhos, alguns grupos se aproveitam disso para praticar furtos e arrastões pela propriedade privada, o que anda causando muito rebuliço entre os lojistas do centro comercial, uma vez que é difícil manter a ordem e a calma com essa quantidade imensa de pessoas em um local. Com todo esse problema acontecendo, vários shoppings de São Paulo proibiram a entrada de menores de idade, sem acompanhantes dentro do estabelecimento e uma multa para quem propagar esse tipo de mobilização.

Dessa forma, se abriram dois lados nessa imensa discussão: alguns acham que a mobilização era apenas um pretexto para fazer confusão e destruição, e outros defendem que faltam realmente espaços públicos para esse tipo de público, deixando o shopping como uma única opção para sair com os amigos.

Claro que com a mídia abordando o assunto, mostrando o que acontece no movimento, com declarações de jovens do Rolezinho que participam desses eventos, principalmente da classe C, o público que frequentava os shoppings diminuiu temendo conflitos e com isso as vendas caíram causando prejuízos aos lojistas.

Creio que cada um tem o direito de ouvir o que quiser, andar como e onde quiser, tem total liberdade para fazer o que deseja, porém, isso tem validade até o indivíduo começar a prejudicar o próximo. Fazer um flash mob é válido, mas se desse evento sair algum problema, como roubos, agressões, algo deve ser feito. Claro que nem todos que frequentam este ambiente são realmente ladrões ou vândalos, mas a segurança também é um direito de qualquer indivíduo, e as autoridades dos locais devem garantir a segurança de seus clientes acima de qualquer coisa, e impedir essas mobilizações não é uma má ideia, pois além de causar prejuízos para o dono do estabelecimento, provocam algum tipo de trauma ou medo nas pessoas que frequentam o local. Com isso, os comerciantes perdem seus clientes, as vendas caem, o que acarreta muito prejuízo para os lojistas.


BIBLIOGRAFIA

Folha de São Paulo

O Globo
Data de acesso: 23/05/2014


Nas últimas semanas a turma de alunos de Publicidade e Propaganda e de Turismo  da UNIP Jundiaí realizaram pesquisas sobre quatro temas: Rolezinhos, Funk Ostentação, Manifestações e Imprensa Coxinha, termo que tem sido aplicado em São Paulo a alguns segmentos midiáticos. Este espaço é para construção de conteúdo e reflexões, com o objetivo de levar as turmas a um amplo debate sobre temas da atualidade e estimular a pesquisa acadêmica aos calouros a partir de seu primeiro semestre. Os temas devem ser discutidos, portanto, participem manifestando suas opiniões sobre o tema.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Espaço destinado à construção de conhecimento dos alunos dos cursos de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Turismo do Campus Jundiaí da Universidade Paulista.