Por
que você pode e eu não?
Mário Bordini Júnior
Publicidade e Propaganda – 1º Semestre
Os
jovens sempre foram pessoas comunicativas e conectadas, isso aumenta ainda mais
a cada ano. Com isso, jovens de baixa renda marcam encontros em lugares onde
não é necessário pagar para entrare se divertir, Shoppings e praças são
exemplos desses lugares.
Como
são jovens de baixa renda, usam roupas diferentes e tem outro gosto musical, as
pessoas de rendas maiores acabam tendo certo preconceito frente a isso. Não devemos culpar todos esses jovens de
furtos e roubos sendo que a minoria faz isso.
Se
um grupo de jovens de alta renda com dinheiro no bolso vai para esses lugares e
não são mal vistos, devemos ter uma mente mais aberta para aceitar que jovens
de renda menores frequentem lugares públicos. O intuito deles é um só: se
divertir e conhecer pessoas novas!
ROLEZINHOS
Desde o fim de 2013, jovens têm organizado encontros pelas redes
sociais, principalmente, em shoppings da capital paulista e da Grande São
Paulo. Os eventos ficaram conhecidos como "rolezinhos". A primeira
iniciativa a ganhar repercussão aconteceu no Shopping Metrô Itaquera, Zona
Leste de São Paulo, em 8 dezembro. Algumas lojas fecharam com medo de
saques e o centro comercial encerrou o expediente mais cedo.
Este tipo de encontro em lugares público-privados não é propriamente
uma novidade em São Paulo. E não começaram especificamente no ano passado. Estacionamentos de
supermercados e postos de gasolinastambém
são ocupados nas noites e madrugadas aos finais de semana por um grupo que quer
se fazer ouvir – ou apenas se divertir –independentemente do estilo musical que
entoa.
A mídia vê esses “rolezinhos” como se
os jovens fossem fazer qualquer tipo de vandalismos, por suas vestimentas,
estilos musicais, por não possuírem dinheiro, e até mesmo pela sua raça ou cor
ou qualquer outra coisa parecida.
A
juventude atual mantém-se conectada a todo tempo, trocam informações, indicam
lugares, expõem opiniões e até mesmo marcam encontros. Os “rolezinhos” surgiram
a partir do desejo que nós jovens temos de conhecer novas pessoas e curtir
novas experiências.
Normalmente
a maioria dos jovens que participam dos rolezinhos são de baixa renda e menores
de idade, por tanto um passeio no shopping é a maneira mais acessível que eles
têm de conhecer novas pessoas e sair com os amigos, sem gastar muito dinheiro
ou ter que falsificar documentos para entrar em casas noturnas.
Não
é correto proibir os rolezinhos, pois, maioria dos jovens que participam desses
passeios só quer se divertir e conhecer pessoas novas e se alguns utilizam
esses eventos para praticar furtos e roubos, não podemos punir a maioria pelo
erro destes.
Comentários:
Charles
Gabriel - Não sou contra os rolezinhos, mas que
seja tudo dentro da ordem, agora eu vi uma matéria interessante, marcam também
rolezinhos por bibliotecas e centros culturais, lá também é lugar de conhecer
gente e paquerar, basta querer...
DUMBO
- Não sou a
favor desse tipo de ação, ou movimento... Vejo um bando de seres que se dizem
humanos, pessoas desordenadas... tem tanto lugar para se divertir, não sou
contra o funk, mas não sou a favor de tais vandalismo. Tudo isso infelizmente
acaba em roubos, destruições, arrastões em massa...
Considerações Finais
Escolhi este tema, porque sou a favor dos “rolezinhos” – mas de rolezinhos saudáveis – por conta de eu ser um jovem e o assunto estar ainda mais recente na cabeça das pessoas.
Os
jovens são pessoas que querem sempre estar em movimentos e conhecer
pessoas
novas. Por motivo de alguns deles quererem participar desses “rolezinhos” para
fazer qualquer tipo de tumulto, arrastões e bagunça, os outros levam a culpa. E
os “rolezinhos” ficam mal vistos pela sociedade. Não acho certo as pessoas
ficarem com receio desses jovens. Mas acho certo tudo ser moderado, sons altos,
bebidas e tudo mais.
Neste
trabalho defendo o “rolezinho” como um passeio saudável de jovens que querem se
divertir e não praticar vandalismo.
Referências:
Diário
Catarinense - http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/ Diário
Catarinense Grupo RBS; 15 de janeiro de 2014; Florianópolis/SC.
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