ROLEZINHOS
Publicidade e Propaganda, 1º Semestre.
Adam Garcia Nogueira.
Rolezinhos, cujo significado
é “dar uma volta”, são um tipo de flash mob
onde reúnem vários adolescentes que gostam de um determinado estilo musical, o Funk.
Esses encontros são marcados via internet, em redes sociais, chegando a
reunir entre centenas e milhares de “Rolezeiros”. Os pontos que são mais
ocupados por esse tipo de evento são os shoppings centers. Isso tudo foi uma
resposta à aprovação de uma lei que proíbe o baile funk nas ruas de São Paulo, que depois foi vetada pelo prefeito
Fernando Haddad.
Existem
vários tipos de pessoas integradas nesses Rolezinhos, algumas estão realmente
ali para curtir o passeio com os amigos, ouvir o funk ou por ostentação, também para conhecer pessoas novas e se
relacionar com alguém, tudo muito pacífico, porém existe o “lado negro” desse
evento. Com a grande quantidade de jovens que vão aos shoppings para o encontro
dos Rolezinhos, alguns grupos se aproveitam disso para praticar furtos e
arrastões pela propriedade privada, o que anda causando muito rebuliço entre os
lojistas do centro comercial, uma vez que é difícil manter a ordem e a calma
com essa quantidade imensa de pessoas em um local. Com todo esse problema
acontecendo, vários shoppings de São Paulo proibiram a entrada de menores de
idade, sem acompanhantes dentro do estabelecimento e uma multa para quem
propagar esse tipo de mobilização.
Dessa forma, se abriram dois
lados nessa imensa discussão: alguns acham que a mobilização era apenas um
pretexto para fazer confusão e destruição, e outros defendem que faltam
realmente espaços públicos para esse tipo de público, deixando o shopping como
uma única opção para sair com os amigos.
Claro que com a mídia
abordando o assunto, mostrando o que acontece no movimento, com declarações de
jovens do Rolezinho que participam desses eventos, principalmente da classe C,
o público que frequentava os shoppings diminuiu temendo conflitos e com isso as
vendas caíram causando prejuízos aos lojistas.
Creio que cada um tem o
direito de ouvir o que quiser, andar como e onde quiser, tem total liberdade
para fazer o que deseja, porém, isso tem validade até o indivíduo começar a
prejudicar o próximo. Fazer um flash mob
é válido, mas se desse evento sair algum problema, como roubos, agressões, algo
deve ser feito. Claro que nem todos que frequentam este ambiente são realmente
ladrões ou vândalos, mas a segurança também é um direito de qualquer indivíduo,
e as autoridades dos locais devem garantir a segurança de seus clientes acima
de qualquer coisa, e impedir essas mobilizações não é uma má ideia, pois além
de causar prejuízos para o dono do estabelecimento, provocam algum tipo de
trauma ou medo nas pessoas que frequentam o local. Com isso, os comerciantes
perdem seus clientes, as vendas caem, o que acarreta muito prejuízo para os
lojistas.
BIBLIOGRAFIA
Folha
de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carodinheiro/2014/01/1401096-rolezinhos.shtml
Data de acesso: 23/05/2014
Data de acesso: 23/05/2014
O
Globo
Data de acesso: 23/05/2014
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