domingo, 27 de abril de 2014

ROLEZINHOS
Publicidade e Propaganda, 1º Semestre.
Adam Garcia Nogueira.



Rolezinhos, cujo significado é “dar uma volta”, são um tipo de flash mob onde reúnem vários adolescentes que gostam de um determinado estilo musical, o Funk.  Esses encontros são marcados via internet, em redes sociais, chegando a reunir entre centenas e milhares de “Rolezeiros”. Os pontos que são mais ocupados por esse tipo de evento são os shoppings centers. Isso tudo foi uma resposta à aprovação de uma lei que proíbe o baile funk nas ruas de São Paulo, que depois foi vetada pelo prefeito Fernando Haddad.

Existem vários tipos de pessoas integradas nesses Rolezinhos, algumas estão realmente ali para curtir o passeio com os amigos, ouvir o funk ou por ostentação, também para conhecer pessoas novas e se relacionar com alguém, tudo muito pacífico, porém existe o “lado negro” desse evento. Com a grande quantidade de jovens que vão aos shoppings para o encontro dos Rolezinhos, alguns grupos se aproveitam disso para praticar furtos e arrastões pela propriedade privada, o que anda causando muito rebuliço entre os lojistas do centro comercial, uma vez que é difícil manter a ordem e a calma com essa quantidade imensa de pessoas em um local. Com todo esse problema acontecendo, vários shoppings de São Paulo proibiram a entrada de menores de idade, sem acompanhantes dentro do estabelecimento e uma multa para quem propagar esse tipo de mobilização.

Dessa forma, se abriram dois lados nessa imensa discussão: alguns acham que a mobilização era apenas um pretexto para fazer confusão e destruição, e outros defendem que faltam realmente espaços públicos para esse tipo de público, deixando o shopping como uma única opção para sair com os amigos.

Claro que com a mídia abordando o assunto, mostrando o que acontece no movimento, com declarações de jovens do Rolezinho que participam desses eventos, principalmente da classe C, o público que frequentava os shoppings diminuiu temendo conflitos e com isso as vendas caíram causando prejuízos aos lojistas.

Creio que cada um tem o direito de ouvir o que quiser, andar como e onde quiser, tem total liberdade para fazer o que deseja, porém, isso tem validade até o indivíduo começar a prejudicar o próximo. Fazer um flash mob é válido, mas se desse evento sair algum problema, como roubos, agressões, algo deve ser feito. Claro que nem todos que frequentam este ambiente são realmente ladrões ou vândalos, mas a segurança também é um direito de qualquer indivíduo, e as autoridades dos locais devem garantir a segurança de seus clientes acima de qualquer coisa, e impedir essas mobilizações não é uma má ideia, pois além de causar prejuízos para o dono do estabelecimento, provocam algum tipo de trauma ou medo nas pessoas que frequentam o local. Com isso, os comerciantes perdem seus clientes, as vendas caem, o que acarreta muito prejuízo para os lojistas.


BIBLIOGRAFIA

Folha de São Paulo

O Globo
Data de acesso: 23/05/2014


Nenhum comentário:

Postar um comentário