terça-feira, 10 de junho de 2014

Manifestação
Jéssica Stephanie da Rosa
Turismo
UNIP Jundiaí

Um dos temas em alta no Brasil e no mundo todo. O nível Brasil pode dizer que do ano de 2013 até hoje esse tema tomou proporções gigantescas, quando os jovens acordaram para viver. Escolhi esse tema, pois tudo que está acontecendo de importante em nosso cotidiano, está relacionado às manifestações: Passagem de Trem/Ônibus; Um povo unido em prol de Saúde, Educação; Querendo saber o porquê de tantos gastos com Estádios na sua grande maioria (Elefantes BRANCOS), são alguns dos exemplos citados pela mídia brasileira e mundial.

Ponto de vista da Mídia

A mídia tem suas visões bem amplas tanto para um lado (bom) quanto para o outro (ruim). Um desses lados é o lado da exacerbação do lado ruim no qual ela aponta todos os defeitos, sujeiras, as notícias ruins de todas as manifestações. Uma dessas más ações mostradas é o vandalismo, o tumulto mortes, ações feitas por baderneiros que não estão ali para reivindicar direitos mas sim para colocar o “povo” contra a mídia e o governo. Em muitos desses casos são pessoas ligadas, de alguma forma aos meios de comunicação ou então ao próprio governo, tais manifestos deram-se origem no preço de passagens e a repressão da polícia. Olhando por outro lado ela vê as manifestações como um sinal de que o povo está acordado. 

Opinião

Toda a manifestação é sempre bem vinda, mais de forma pacífica, sem guerra, sem destruição, sem afetar ao próximo. Uma manifestação nada mais é do que correr atrás daquilo que lhe pertence daquilo, que é justo para nós cidadãos. Tudo deve ter limites, coerência e, principalmente, conteúdo. Devemos sim lutar, por uma Saúde mais justa, uma Educação melhor, um país mais justo. Pois, no momento, em que vivemos só estamos vendo o rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre, um país onde com frequência acontecem escândalos de corrupção, e muitas obras necessárias não são realizadas e algumas melhorias e obras realizadas não serão úteis a ninguém, mas milhões estão sendo gastos.

O povo tem que acordar tem que exigir transparência, mas de forma correta, sem brigas, guerras, vandalismos, pois podemos juntos mudar o país.

Bibliografia

Brasil de Fato - <http://www.brasildefato.com.br> - acesso em março/2014.
Dicio - <http://www.dicio.com.br> - acesso em março/2014.
Teoria e Debate - <http://www.teoriaedebate.org.br> - acesso em março/2014.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Rolezinhos

Vitor Rodrigo Oliveira dos Santos
Publicidade e Propaganda
UNIP Jundiaí

Com base numa das colunas da “Folha de São Paulo”, semanalmente, jovens na maioria com a idade de 16 a 20 anos, marcam pelas redes sociais encontros em shoppings, praças e parques apenas para juntar várias pessoas de culturas diferentes, lugares diferentes, ideias diferentes e costumes diferentes.

Dependendo da região em que acontecem esse “rolês”, são apenas encontros pacíficos.

Muitos dos “rolês” que acontecem no São Paulo, os jovens se reúnem e entram pacificamente nos locais, mas após aproveitarem algumas horas juntos, começam a causar tumulto nos corredores assustando os lojistas e os frequentadores.  

Essa ideia de “Rolezinho” começou na periferia de São Paulo, quando alguns perfis falsos, em redes sociais, como por exemplo, Carlos Silvestre de 16 anos, ou “Don Juan”, como é conhecido nas redes sociais desde 2012, marcavam com seus fãs, encontros em shoppings, praças e outros lugares públicos.

Com seus fãs loucos para conhecer seu ídolo, marcavam encontros para ter um contato pessoal em lugares públicos. Ao chegar no local, inúmeros fãs que aguardavam seu grande ídolo, o conheciam sem saber que ele não é um grande ídolo, mas mesmo assim, causavam aquele enorme tumultuo.

Um dos ideais dos “ídolos” seria “ficar” com algumas meninas, que são a maioria do grupo.

Outra curiosidade desses “rolezinhos”, são os outros grupos denominados “bondes”, que os acompanham, que escutam funk em alto som.

Concluindo, hoje em dia, esses “rolezinhos” estão ficando cada vez mais comuns, porém cada vez mais pacíficos.


BIBLIOGRAFIAS
Folha de São Paulo - <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/01/1397831-rolezinhos-surgiram-com-jovens-da-periferia-e-seus-fas.shtml> - Acesso em 24/03/2014.

KREPP, Ana. Publicada em 15/01/2014

POLETTI, Bruno. Publicada em 15/01/2014


Portal Bol - <http://noticias.bol.uol.com.br/ultimasnoticias/brasil/2014/01/15/ideia-de-rolezinho-surgiu-para-que-idolos-da-periferia-encontrassem-seus-fas.htm>  Acesso em  24/03/2014.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A música da ostentação

Wallinson de Souza Andrade
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UNIP Jundiaí

O trabalho visa mostrar um pouco de como é o estilo musical Funk Ostentação sendo algo que surgiu a pouco tempo, tendo uma forte mudança de como se via o Funk no meio musical com uma trajetória diferente de suas letras em relação às suas raízes.

A escolha do tema foi algo que me desafiei, pois o estilo Funk não é algo que eu goste, mas é algo que está fazendo parte da cultura do nosso país, é ouvido por várias pessoas em diferentes estados, e conhecer algo que chama a atenção de tantas pessoas é uma forma de ver e tentar entender como essas pessoas se identificam com esse estilo de musical e saber o que ele está levando para o nosso povo.
Funk Ostentação é uma nova variação de funk surgido no estado de São Paulo, sendo sua capital uma cidade de progresso, emprego e consumo, que coloca sonhos de riqueza e consumo nos seus moradores, diferente de suas raízes do Rio de Janeiro, esse novo modo de cantar leva a uma visão que funk não é só pobreza, criminalidade e uma vida de sofrimento, sua maior ênfase é mostrar riqueza, carros e vários outros objetos de luxo, uma vida rica, que todos podem ter, mesmo sendo de uma favela, têm a chance de sair e fazer a diferença e alcançar seus objetivos para poder mostrar ao mundo tudo o que conseguiram.

Por um  lado concordo com essa nova forma de fazer funk, mudar seu rumo e que sim podemos correr atrás de nossos sonhos e ter coisas caras de qualidade superior, mais tem que se ver que isto não é um fator muito fácil de conseguir como as músicas mostram, é um trabalho de longo prazo para conseguir tais objetos de desejo, não pode colocar na mente da juventude que todos podem começar a cantar e vão mudar de vida de uma hora para outra, tem que mostrar a realidade que lutando sim, consegue-se o que almejar. Tem que visar que a classe que mais ouve este estilo é a baixa e que não tem esse fácil acesso e com isso pode frustrar-se em seus sonhos e ver a realidade e também podem com isso partir para dívidas em excesso, ao comprar tudo que se vê; ou ainda podem partir para o lado de roubarem seus objetos de desejo, se tiverem como importante é ter e não ser. Então vejo que ele tem seus benefícios mais tem que ser bem instruído e entendido e é um fator que muitas vezes falta à juventude.

Bibliografia

PIRES,Zaira. Sobre Rolezinhos, Funk Ostentação, e a conhecida criminalização da cultura negra Online – disponível em: <http://revistaforum.com.br/digital/131/sobre-rolezinhos-funk-ostentacao-e-conhecida-criminalizacao-da-cultura-negra/> - acesso em 09/04/2014.

Wikipédia, a enciclopédia livre: Funk Ostentação – disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Funk_ostenta%C3%A7%C3%A3o> – acesso em 09/04/2014
Os Revoltados COM Causa

Camila Varjão Silva
Publicidade e Propaganda
UNIP Jundiaí                 

Durante o meio do ano passado vimos uma série de protestos envolvendo milhares de pessoas por todo o Brasil. Os manifestantes gritavam por tudo aquilo que vem enfurecendo há muito tempo a população brasileira.

Foram dias de muita repressão, violência, e muita confusão nas mídias sociais. Vimos depredações a patrimônios históricos, abuso de poder, manipulação de informações e principalmente as pessoas saindo do torpor em que se encontravam, torpor esse que parece ter dominado novamente a mente do “Gigante que havia acordado”.

Com certeza esse período ficará marcado na história do Brasil, pois foi um movimento que conseguiu fazer com que um milhão de pessoas deixassem suas casas para ir à rua reivindicar seus direitos. A falta de organização e de um propósito maior fez com que todo o movimento não desse praticamente nenhum efeito no estado social do país, mas serviu para percebermos que unidos podemos ter muita força.

O motivo da minha escolha por esse tema é completamente pessoal, pois na época em que ocorreram, essas movimentações mexeram muito comigo e com tudo que penso e vejo acontecendo no país, devido a isso esse foi o tema escolhido.

Em Junho passado presenciamos no Brasil algo que desde o manifesto dos “caras pintadas” não se via, milhares de pessoas se unindo e indo às ruas por uma mesma causa. O motivo? Inicialmente o aumento no preço das passagens dos transportes metropolitanos em toda São Paulo, depois o abuso de poder da polícia militar. Milhares de jovens, inicialmente, se uniram para mostrar uma insatisfação generalizada de uma parte muito importante do país.

A mídia de massa então entrou em ação para fazer o seu papel de mostrar a sociedade o que estava acontecendo, mas no início não conseguiu se expressar de forma imparcial. Manifestantes foram jugados e segundo eles a repreensão por parte da polícia devia ser ainda maior. Os movimentos cresceram e atingiram todo o Brasil e em uma determinada quinta feira, de acordo com a Folha de São Paulo, o número de manifestantes em todo o país chegou a 1 milhão, destes 300 mil apenas no Rio de Janeiro. Com esse alastramento das manifestações o discurso da mídia mudou, após terem dito que os jovens manifestantes eram baderneiros, rebeldes, e vândalos passaram a apenas mostrar as dimensões dos protestos sem dar opiniões.

Houve violência, houve vandalismo, houve barbaridade por parte da polícia contra os manifestantes, e inicialmente era apenas isso que víamos nas mídias de massas, e o propósito verdadeiro das manifestações ficaram escondidos atrás disso.

Durante as manifestações do ano passado, vimos o poder que a internet tem de juntar pessoas com o mesmo propósito, pois todas as movimentações eram organizadas nesse meio, e enquanto no início as grandes mídias estigmatizavam e criminalizavam as manifestações, na internet bastava saber onde buscar para ter uma visão geral do que estava acontecendo. Mas na internet, podemos ter muitas informações diferentes gerando assim muitas interpretações diferentes.

Com essa força de informação da Internet, a até então maior ferramenta de comunicação, a televisão passou a ser vista como algo completamente manipulado pelos governos, que apenas mostravam aquilo que queriam que a população visse. 

A maior rede de televisão do país, a Rede Globo, sofreu ataques nas manifestações nas ruas e na internet, tanto que durante uma exibição do Jornal Nacional, a jornalista Patricia Poeta deu um posicionamento falando sobre o caráter “sincero” da emissora ao transmitir as informações reais sobre as movimentações.

Com a aproximação da Copa do Mundo, através da internet já podemos ver novos focos de manifestações que estão acontecendo e que prometem ser ainda maiores durante o evento. Basta esperarmos para vermos se realmente a fúria contra os bilhões que foram gastos será tão grande quanto a fúria dos 20 centavos.



Referências Bibliográficas


Carta Capital - <http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/uma-contribuicao-a-analise-das-midias-e-das-manifestacoes-284.html> acesso em mar/2014

Gaia Creative - <http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/uma-contribuicao-a-analise-das-midias-e-das-manifestacoes-284.html> acesso em mar/2014

FONSECA, Daniel- Não dá para não Ver- As mídias nas manifestações de Junho 2013 - e-book –

Jornal Folha de São Paulo

Teoria e Debate - <http://www.teoriaedebate.org.br/colunas/midia/manifestacoes-de-junho-e-midia> acesso em mar/2014






domingo, 1 de junho de 2014

Ostentação

Débora Ellen da Conceição Codarin
Publicidade e Propaganda
UNIP Jundiaí


Introdução

O funk “ostentação” está virando moda para muitas pessoas, principalmente para jovens e adolescentes, pois a moda agora são os rolezinhos, roupas de grifes, marcas caras, etc. Já parou para pensar o que isso pode oferecer para o mercado e para o crescimento das vendas de várias lojas?

Jovens que eram classificados de classe baixa, buscam mais educação, bom atendimento e qualidade de vida, essa busca por melhoria é para que consigam empregos, para que assim adquiram tudo o que desejam. Esta classe está muito mais conectada devido à expansão digital e ao acesso da informação pelos meios de comunicação.

A nova geração deveria ser vista pelas próprias marcas como oportunidade e não como ameaça, pois o aumento das vendas seriam bem maiores, os consumidores desse segmento (jovens e adolescentes) têm procurado muito roupas parecidas com as de cantores famosos de ostentação, a maioria quer copiar o traje dos ídolos e não abrem mão de gastar um pouco mais, por isso os representantes comerciais precisam prestar mais atenção e preparar as vendas para o seu público-alvo, que são influenciados por ídolos que seguem este tipo de ideologia.

Funk ostentação, rolezinhos e roupas de grifes. O que isso pode oferecer para a expansão de mercado e o crescimento das vendas de muitas marcas?
A estabilidade econômica no Brasil mostra que jovens, antes classificados como classe econômica baixa, buscam agora mais educação, bom atendimento e qualidade de vida em lugares como shopping, cinemas, parques ou até mesmo festas. Mas o que os levam a esse tipo de posicionamento no mercado? Com certeza a geração de empregos e o aumento de salários mínimos, sem contar que a classe está muito mais conectada devido à expansão digital e ao acesso da informação nos meios de comunicação. Portanto, a procura por produtos e serviços de qualidade torna-se nítida e deveria ser vista como oportunidade para muitas marcas instaladas em shoppings e não como ameaça.

Segundo Renato Meireles, presidente do Data Popular, a nova classe média faz parte de 54% dos brasileiros que mais consomem e movimenta mais de 1 trilhão por ano. Visto um número tão relevante, esse público deveria ser visto como oportunidade e não como ameaça, visto que, “esses consumidores têm poder de consumo de R$130 bilhões, mais que a soma das classes alta e baixa juntas”, segundo o Data Popular.

O que devemos perguntar aqui é: o que os levam a consumir esse tipo de produto? Roupas de marcas caras? O que os fazem querer qualidade de vida e “ostentação”? São influenciados por ídolos que seguem este tipo de ideologia. Além do mais, suas famílias, devido ao forte crescimento econômico nos últimos anos, acreditam que o melhor investimento são os estudos e que isso é fundamental para terem melhor qualidade de vida e terem produtos e serviços a altura.

Portanto esses números deveriam ser analisados com maior atenção e mais importância, não apenas por grandes centros comerciais, mas também pelas próprias marcas que têm esse tipo de público como alvo. A economia do Brasil muda constantemente e a cada dia surge um novo tipo de produto e serviço para um novo consumidor. Quem são os ídolos desse tipo de classe econômica? O público com a classe social AB não sabe, mas por que tem tanto impacto nas redes sociais e são conhecidos entre esses jovens? Muitas marcas de grifes, usadas por cantores de funk ostentação, têm a chance de fazer com que seus produtos sejam mais conhecidos e suas vendas aumentadas com a nova geração. Um novo estudo pode chegar a um novo tipo de planejamento de comunicação para atingir este público.

Ostentação-justificativa

Tema foi escolhido porque é a atualidade, só se fala em ostentação nas ruas, e achei um tema bem legal para se aprofundar um pouco mais do que eu já sabia, é sempre bom estar atualizado, fiquei curiosa sobre o assunto por isso comecei a pesquisa.

Bibliografia


Autor Desconhecido – Mídia Publicitária – disponível em: 
<http://www.midiapublicitaria.com/variedades/do-funk-ostentacao-aos-rolezinhos/> - acesso em março/2014
Rolezinhos
Weslley Muniz
Publicidade e Propraganda
UNIP Jundiaí

A mídia aborda o rolezinho como conceito de encontro de jovens que enham um ídolo da rede social, a maioria são meninas e isso ocorre desde 2012; ela adorda a questão da classe social, utiliza expressões que remetem à classe C; mostra que os jovens utlizam roupas e calçados de marca e cordões e relógios de ouro sendo original ou réplica; o sentimento das jovens e suas loucuras para dar um rolezinho com os pop star das redes sociais; as pessoas do rolezinho são tratadas como vândalos, que saem depredando os pontos de encontro...

O motivo da minha escolha foi pelo fato de ver a mídia comentando os rolezinhos como se fosse um movimento de marginais.

Eu acredito que houveram episódios em que pudemos constatar o vandalismo, mas não pudemos ter a noção que isso é também um movimento cultural dos jovens da classe média baixa, o qual tem o seu propósito, que é fazer uma integração entre os jovens.


Referência Bibliográfica

Rumo a Ordem e Progresso?!


Rodrigo Eugênio de Moraes
Publicidade e Propaganda
UNIP Jundiaí
        
No ano de 2013 o povo brasileiro pareceu ter acordado, após reajustes nas tarifas de ônibus a população indignada saiu para a rua, muitos acharam que seria tolice sair para as ruas protestando, outros com medo de correr algum risco físico com conflitos, isso tudo não ocorreu apenas pelos 20 centavos, mas sim por todos os fatos que vinham acontecendo, muitos acharam que não seria nada demais, apenas uma revolta de jovens por míseros 20 centavos, e então o gigante acordou, despertou o povo brasileiro de canto a canto que cansado de ser feito de trouxa intimidou os governadores, querendo um país melhor, sem corrupção, com melhorias na educação, saúde. Nunca na história da humanidade 20 centavos deram tanto orgulho a um povo, 20 centavos que deram apenas o início a uma longa ordem e progresso que precisa ser levada a sério, e mostrar mundo a fora que tudo isso não foi em vão.

O tema abordado para este trabalho, é devido ao marco, tanto pessoal quanto pela repercussão que ele tomou mundo a fora, quantas pessoas puderam passar por um momento como este e fazer parte de, em parte uma vitória, uma pequenina vitória, mas que mostrou o quanto um povo tem o poder, e que quem tem que ter medo, não é a população, mas sim os governantes deste país.

Baseado em notícias publicadas pela Folha de S. Paulo, tudo se iniciou quando estudantes se reuniram para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus, porém, não ficou só nisso, a população observou o movimento, e se juntou a eles, encontros para protestos eram combinados por vários meios de comunicação, mas o mais forte de todos, internet, usando redes sociais a população se organizava em como e onde fazer.

Cada dia um local, pessoas de todas as idades começaram a fazer parte do movimento, chamando aqueles que ainda estavam com receio, com a copa das confederações isso repercutiu mais ainda mundo a fora, já que o mundo estava com os olhos aqui, inteligentemente o povo soube usar isso a seu favor, mostrando que aqui o país não é só do futebol, mas também da educação e da saúde.

Mas como nada é perfeito, grupos apareciam em manifestações pacíficas para fazer outras coisas, saindo do foco o protesto, causando assaltos a lojas, e muitos conflitos com policiais, isso tudo sujava a imagem da causa, colocando medo e fazendo com que muitos parassem de ir aos movimentos, alguns grupos se organizavam para fazer quebra-quebra mesmo, onde em suas opiniões quebrando tudo teriam um resultado rápido e melhor, sem contar no “medo” que achavam que estariam causando nos engravatados.

O filme “V de Vingança” trouxe inspiração em um certo momento, onde muitos colocavam uma máscara idêntica à do personagem principal assim como no próprio filme, onde a população na ocasião havia ganho a máscara e ido a luta e vencendo, segundo dados divulgados pela Google este item, no caso a máscara, foi a mais procurada pelos brasileiros neste ano.

Momentaneamente parece que o gigante que acordou enfurecido deu uma tranquilizada, mas nada impede que ele levante novamente, a copa de 2014 está ai juntamente com as Olimpíadas em 2016, pode esperar que muita coisa ainda está por vir e muita coisa ainda vai mudar, este é o caminho para a ordem e progresso.



Bibliografia:

Portal Uol - <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1390207-manifestacoes-nao-foram-pelos-20-centavos.shtml> - acesso em março/2014.


Portal Uol - <http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2013/12/1386733-filme-com-mascara-usada-em-protestos-foi-um-dos-mais-procurados-no-google-em-2013.shtml> - acesso em março/2014.
Ostentação
Thais Zanardi Beranger Lima
Turismo
UNIP Jundiaí

Neste trabalho falaremos sobre a importância das Manifestações, suas formas de protesto e citaremos algumas que aconteceram pelo mundo. Relataremos os pontos para que uma manifestação tenha uma atitude de não a violência, não a injustiça, não a corrupção, etc. A tal deve ser mantida com paz, respeito ao próximo, não degradando os monumentos culturais, violentando as pessoas, machucando policiais. As manifestações devem ser acompanhas por policiais, bombeiros e resgate, mas isso não seria necessário se cada um fizesse sua parte.

O que é manifestação?
     
 Manifestação é uma forma de ação de um conjunto de pessoas em favor de uma causa ou em protesto contra algo. As manifestações são uma forma de ativismo, e habitualmente consistem numa concentração ou passeata, em geral com cartazes e com palavras de ordem contra ou a favor de algo ou alguém.
As manifestações têm o objetivo de demonstrar (em geral ao poder instalado) o descontentamento com relação a algo ou o apoio a determinadas iniciativas de interesse público. É habitual que se atribua a uma manifestação um êxito tanto maior quanto maior o número de pessoas participantes. Os tópicos das manifestações em geral do âmbito político, econômico, e social. Dicionário online de Português
      
Formas de Manifestações

Existem vários tipos de manifestações, segundo o Wikipedia, incluindo uma variedade de elementos, entre elas:
Marchas - manifestação em forma de marcha em direção a determinado local associado às reivindicações ou ao protesto dos manifestantes.
Piquete - manifestantes bloqueiam o acesso a um local específico ou a uma via
Pública.
Protesto Sentado - pessoas sentam-se no chão, ocupando determinado área
Protesto Nú - manifestantes marcham sem roupas
Manifestação no Brasil

As informações a seguir foram adaptadas dos sites Brasil Escola/Vestibular, Diário Catarinense, Mariafro e O Povo.
Além dos números superlativos de pessoas que atraíram para as ruas, as passeatas e protestos que desde a semana passada tomam cidades de todo o Brasil ficaram marcadas por cenas de violência, seja pela forte repressão policial ou por atos de vandalismo cometidos por grupos isolados entre manifestantes que eram, em sua maioria, pacíficos.
Episódios como o dos feridos deixados pela forte repressão da polícia que marcou a manifestação em São Paulo no dia 13 de junho ou as cenas de guerra registradas nos confrontos em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na última segunda-feira chocaram parte da população e foram destaque na imprensa brasileira e estrangeira. Brasil Escola/Vestibular

Oportunismo
A previsibilidade de ações em eventos que reúnem uma grande quantidade de pessoas deveria ter feito com que não apenas a Polícia Militar, mas outras estruturas de segurança, como policiais civis, bombeiros e ambulâncias, fossem mobilizados para acompanhar as manifestações.

Violência
No caso das recentes manifestações que tomam as cidades brasileiras, estão em jogo também outros aspectos. A violência com que a polícia reprimiu as primeiras manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus serviu como uma espécie de catalisador para que outras pessoas se juntassem ao movimento, expressando outras insatisfações.
"As manifestações começaram com um objetivo muito específico, mas se tornaram manifestações onde as pessoas iam para protestar contra uma quantidade enorme de coisas, com as quais a população brasileira não está satisfeita.

Direitos
A grande adesão e a pluralidade de bandeiras presentes nos protestos refletem uma insatisfação maior da população, com questões que passam, entre outras coisas, pelo modo como os grandes eventos como a Copa do Mundo estão sendo organizados no Brasil.

Alguns exemplos de manifestações pelo mundo
As manifestações acontecem pela falta de serviços públicos básicos no país, como a saúde: "Observando o tamanho das filas e a quantidade de mortes por falta de atendimento em hospitais, percebe-se que a necessidade de cuidar do povo como principal tesouro do país não tem sido considerada".

COMO FAZER UMA MANIFESTAÇÃO SEM CAUSAR DANOS, PROBLEMAS, VIOLÊNCIA E TUMULTO:
Quem participa de uma manifestação deve ter o cuidado de que a passeata que estão fazendo é para fomentar melhorias, deixar a raiva de tanta injustiça de lado e saber que no meio de tanta gente existem pessoas de bem...
fazer cartazes, escrever o que pensa é o direito de todo cidadão, mas, ao não concordar com leis, regras, devemos manifestar com ordem e decência, pois sabemos  que se começarmos a degredar, violar patrimônios e pessoas, não teremos um resultado positivo. E toda chance de mudar o quadro transformar-se-ia em sinônimo de tragédia.

Conclusão                                     

As manifestações precisam, cada vez mais, marcar a cultura de paz. Acho, inclusive, que estão trabalhando para que na próxima manifestação todo mundo possa comparecer vestido de branco exatamente para mostrar que as pessoas que estão ali querem uma manifestação pacífica, numa democracia legítima.
Os cidadãos têm direito de se expressar politicamente desde que sem nenhum ato de desrespeito às instituições e ao direito das pessoas que não queiram participar do movimento.

Temos que respeitar o espaço do outro, manifestar não é algo errado, mas temos que ter ao fazê-la plena convicção de que existe outros seres humanos que estão dispostos a mudar o mundo, não como “vândalos”, mas sim como pessoas civilizadas.

Bibliografia

Dicionário online de Português – acesso em mar/2014.
Site Mariafro – <http://www.mariafro.com> – acesso em mar/2014.
Site O Povo – <http://www.opovo.com.br> – acesso em mar/2014.

Wikipedia - <http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesta%C3%A7%C3%A3o> - acesso mar/2014.
IMPRENSA COXINHA

Gisele Aparecida Cardoso de Jesus   
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UNIP Jundiaí

Há algum tempo atrás não existia o termo “coxinha”, esse termo surgiu após as manifestações de 2013 quando uma pequena parte da sociedade que antes não necessitava de grande exposição e status hoje precisa tornar notória a sua diferença social. Diferenciam-se através da sua maneira vestir, de agir, de manifestar sua opinião diante da politica do País.

Agindo de forma “politicamente correta” diante das manifestações tornou-se ainda mais visível a sua distinção, com isso a sociedade encontra uma forma de ridiculariza-los usando o termo “coxinha” uma vez que usam de extrema arrogância e são intolerantes a qualquer tipo critica.
Com o aumento do poder sócio econômico e maior consciência para a realidade política do país os Brasileiros não fazem mais “vista grossa” a certos comportamentos da elite que por sua vez está muito distante da realidade da grande massa. A maneira de expô-los e fazer notória essa diferenciação são utilizando a “imprensa coxinha”.

De acordo com o Consultor Sergio da Motta “Distinção do resto da população é a meta e a vida dos “coxinhas”. Por isso, o desprezo aos protestos do povo. Eles estão bem longe do mundo de onde vem a maioria daqueles que protestam. E querem deixar isso bem claro. É apenas justo que agora eles caiam no ridículo aos olhos de muitos.”

v  Porque da escolha do tema:
Abrange um problema sócio econômico gritante em nosso país, é um assunto de extrema importância para nosso conhecimento para que possamos movimentar se não externamente, internamente uma opinião e que façamos uma reflexão dessa absurda desigualdade entendendo a importância da educação em nosso país, possibilitando maiores oportunidades para aqueles que não nasceram em berço de ouro. Contudo entenderão a importância da politica justa para o desenvolvimento do país.

v  O que é o tema escolhido e sua repercussão:
O tema trata de uma desigualdade social discrepante, onde separa o “joio do trigo” mostrando essa diferença e fazendo com que a elite tome conhecimento de que o povo brasileiro está atendo aos assuntos de interesse público e interessado em conhecer essa diferença e mudar o cenário. Por se tratar de uma quantidade mínima e que dá muita importância à sua imagem e não aceita criticas por serem seres-humanos “perfeitos” essa atitude tem grande repercussão ao ridiculariza-los.

v  Qual a minha opinião sobre o tema:
A imprensa coxinha mostra que grande parte de uma sociedade favorecida não se mostra interessada à mudança de atitudes de um país que os favorece.   Acho de extrema importância que a sociedade tome conhecimento desta nata e mostre o descontentamento não somente com a politica mais também com a situação atual do país com a educação, saúde, transporte entre outros. Acredito que estas ridicularização possa mostrar que talvez as coisas possam mudar em longo prazo, com a esperança de que a educação se torne vital a sociedade brasileira.

Referência Bibliográfica


Observatório da Imprensa = <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed762_o_surgimento_dos_coxinhas> - acesso em mar/2014.

sábado, 31 de maio de 2014

Funk Ostentação e a Indústria do Consumo.

Denis Gabriel Alves de Godoy
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UNIP Jundiaí      


Diferentemente do que muitos discorrem, por trás do funk ostentação também existem razões sociais que explicam o surgimento e o avanço desse estilo musical, tão adorado por uns e odiado por outros. Desde o seu surgimento, o funk tem recebido diferentes conotações de acordo com o contexto do local em que está inserido, e como forma de manifestação da cultura popular, ele tem sido modificado. De apologia a crimes e drogas à ostentação, do Rio de Janeiro à São Paulo. O funk paulista é hoje mais que apenas música, é uma indústria de consumo que tem influenciado pessoas por todo o Brasil.


Por que escolhi esse tema?

O funk ostentação é o estilo musical que mais tem chamado atenção atualmente, tanto pela sua característica – ostentar o luxo –, quanto pela aderência e velocidade com que os chamados MCs1 alcançam a fama e o sucesso. Com isso, tornam-se artifícios de audiência explorados pela mídia, além de estimularem o consumismo entre os jovens.

O que penso sobre?

Palavra antes pouco empregada, seja qual for o tipo de linguagem – verbal ou não verbal –, ostentar, de acordo com o dicionário Houaiss da língua portuguesa, significa "Mostrar(-se) ou exibir(-se) com aparato; alardear; estampar, pavonear, vangloriar." Hoje, é definição de um estilo musical e também, segundo os próprios instituidores, caracteriza um estilo de vida.

O funk foi trazido para Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, por produtores musicais da Baixada Santista, no entanto, em uma cidade em que os estilos musicais predominantes nas periferias eram o rap e hip-hop, foi difícil introduzir esse ritmo, que já fazia sucesso no litoral sul, na Capital paulista.

Com discurso de protesto, e até apologia a crimes e drogas, o funk possuía conotação negativa na sociedade, mas isso não impediu que o ritmo ganhasse força também em São Paulo, onde surgiu mais uma vertente, o funk ostentação. Sustentado por carros, mulheres, dinheiro, roupas de marca, ou resumidamente: luxo. Um novo estilo de vida.

Praticado por maioria jovem, esse estilo de vida se espalhou, levando-os ao consumo, principalmente, de roupas e acessórios de marcas como Oakley, Quicksilver etc., além de ter criado uma indústria de consumo online: a de videoclipes. Fato é que a partir disso surgiram movimentos e demandas de consumo, como o “rolezinho” (sic).

Tudo isso não adveio sem ter motivos, logo, há uma explicação social: com a ascensão da classe média, o aumento real do salário mínimo e do poder de aquisição das classes C, D e E, houve uma mudança na qualidade de vida. O funk, como forma de manifestação da cultura popular, modificou-se conforme a vida dessas pessoas, que ascenderam economicamente, e que acabaram por trocar o discurso de protesto de cunho social, pelo de consumo – ou desejo.

Referências

KONDZILLA; 3K PRODUTORA; FUNK NA CAIXA. Funk Ostentação – O Filme. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5V3ZK6jAuNI>. Acesso em: 28 de março de 2014.

F.BIZ; CCSP. Funk ostentação / Marcas desejadas. Disponível em: <http://www.ccsp.com.br/site/ultimas/67438/Funk-ostentac-o-Marcas-desejadas/>. Acesso em: 01 de abril de 2014.


HOUAISS, Instituto Antônio. Houaiss: Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em: <http://dicionario.cijun.sp.gov.br/houaiss/>.  Acesso em: 28 de março de 2014.