domingo, 1 de novembro de 2015

A passageira de mudança. 


Giovanna Moraes de Lima, Ciências Biológicas


Sentada na minha janela observo o trem chegar. Nele vem alguém que espero já tem um tempo. Ocupando o banco 34, do terceiro vagão, vem uma passageira que promete mudar o futuro de todo nosso planeta, mas antes preciso acertar alguns detalhes com ela, afinal a caminhada é longa e as tarefas não são fáceis. 
Para começar vou apresentá-la. Chama-se Paz. Ela vem para transformar muita coisa errada que está acontecendo neste pequeno ponto da galáxia chamado planeta Terra.  Aqui, na Terra, há muita discórdia, miséria, egoísmo, disputa... Mas isso só existe na raça humana.
 Os humanos não se respeitam e não pensam no outro como se fossem iguais, sempre se acham superiores. Não generalizo, mas atribuo à maioria. São poucos os que pensam numa mudança para melhor, e são com esses poucos que vamos nos juntar. Não sabemos nem por onde começar, mas nossos planos têm que entrar em ação o mais rápido possível!
Precisamos acabar com a miséria de valores, mas antes dela, a miséria da alma. Precisamos conscientizar as pessoas que elas não são as únicas no mundo para terem tudo para si mesmas e que não vão chegar a lugar algum se não pensarem no próximo. Todos precisamos uns dos outros, afinal se uma pessoa, por mais rica que seja, não tiver alguém que recolha o lixo, ou que limpe a casa, ou qualquer outra coisa que ela não possa fazer (claro, por causa do status!), ela estaria vivendo no meio de muitos insetos, restos e lixo.
O problema está em reconhecer. Não é por que você tem o emprego que melhor paga que você é mais importante que alguém. Se cada pessoa abastada de dinheiro pudesse colaborar com alguém que mal sabe o que é isso, já seria um pedaço do caminho andado.
Depois, precisamos acabar com a discriminação racial, afinal, quem foi que disse que a cor de uma raça determina o seu poder, força, ou qualquer coisa do tipo? É, ninguém.
E se pudéssemos nos juntar e formar algo bem maior do que podemos imaginar? Uma corrente do bem, em prol daqueles ali do terceiro parágrafo. Mostrar a eles que somos iguais. Nem superiores, nem inferiores.
Agora, vamos parar pra pensar. O bicho homem é o pior de todos. Ele caminha rumo à própria destruição. Que outra espécie animal no mundo precisa matar por prazer ou vingança ou inveja as coisas alheias? Os animais matam para sobreviver, para procriar, para alimentar a prole e dar continuidade a vida.
 O ser humano não, ele mata para não precisar ver que o outro está sendo feliz e ele não, mata para extinguir a própria espécie. Não tem coisa pior do que imaginar isso. 


Então vamos usar a corrente do bem mais uma vez e mostrar a esses coitados que não é assim que se vive e que a nossa grama pode ser tão verde quanto a do vizinho. Basta ter um pouquinho de boa vontade e ajudar. Se hoje eu ofereço ajuda, amanhã eu posso precisar e receber também. Se há colaboração, há evolução. Agora que a minha amiga Paz já sabe o meu pedido, ela vai começar a agir e eu, é claro, vou ajudá-la. Mas ainda faltam os pedidos de algumas pessoas do bem que ainda restaram por aqui. Será que você tem algo a pedir?

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