sábado, 21 de novembro de 2015

Estação

Bárbara Pinheiro, Ciências Biológicas


            Sentada à janela, ela olhava um trem que chegava à estação e imaginava o que Edward estaria pensando. 
Amy Lee era uma garota apaixonada, tão apaixonada que deixava-se levar por qualquer romance novo, porém esse era diferente. Edward era um rapaz amável, de boa fé e dono de um pensamento construtivo, positivo. Ele adorava pensar no futuro, planejava-o, fazia-o acontecer. Para ele, os sonhos são mais belos dentro das realidades. 
Amy viu tudo o que o rapaz lhe daria e daria ao seu futuro, mas a vida adora complicar as coisas... Edward morava do outro lado do mundo, mas para ela, nada haveria de ser tão impossível. Ambos se desejavam e, muito, estavam cegos de amor. A culpa não era de Amy, nem de Edward, quem imaginaria que uma paixão surgiria a partir de um encontro no casamento de Isabela, irmã de Amy?
             Duas almas, conversas na madrugada pelo celular, noites sem dormir, a paixão chegando sem avisar, a vontade de um beijo sincero. Amy não aguentava mais, de um dia para o outro, decidiu que iria partir, iria viver com Edward, iria pegar quantos trens fossem precisos. Iria entregar-se a uma aventura... 
Entretanto, ela não agia, ainda pensava e imaginava o que ele estaria pensando?

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